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Comer emocional e ceia de natal

  • Foto do escritor: Mariana Baldani
    Mariana Baldani
  • 6 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

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Não raramente ouço de meus pacientes o temor desta época do ano, não somente pela atípica e grande oferta de alimentos “mais gostosos e calóricos”, mas principalmente pelo contexto afetivo que enfrentarão.

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Muitos referem que será uma época de encontros e reencontros (com antigos amigos, familiares que não vêem há algum tempo ou mesmo pessoas novas que conhecerão) e estarão expostos a supostos julgamentos sobre seus corpos (formas e peso) e suas possíveis escolhas alimentares. Não raramente recorrem a dietas irresponsavelmente restritivas antecedendo a ceia de Natal. Todos estes fatores juntos podem ser deseancadeadores de episódios de comer emocional transtornado, como a compulsão alimentar, tornando este período sofrido e nada confortável emocionalmente (como seria esperado que fosse).

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Contudo, o comer emocional também pode acontecer como expressão de um momento feliz, também de reencontros e o esperado bom momento de comer comidinhas que usualmente comemos no Natal. Comer-se-á mais do que o habitual? Sim, provavelmente. Mas vai ter valido à pena, sem culpa e arrependimento, e com os mesmos corpos e formas que estarão lá (porém, com aceitação).

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Então, por mais difícil que seja, tente se livrar da prévia pressão de culpas e arrependimentos autoimpostos, blindando-se sobre julgamentos externos (sim, infelizmente sabemos que podem acontecer), e tentando aproveitar um comer emocional cheio de bons afetos e recordações neste Natal.

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📷 Miesha Moriniere

 
 
 

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