Comer é um ato político

Não dá pra falar de comida sem desprender de política. Comer é um ato político.

De acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), no ano de 2017, mais de 5 milhões de brasileiros passaram fome. Vale lembar que não é a fome que sentimos de apenas algumas horas sem se alimentar, e sim de passar dias e dias sem comer e quando se come, não come o suficiente para saciar a fome. Esse número é preocupante e, infelizmente, o Brasil corre o risco de ser inserido no mapa da fome novamente.

O que o fez sair do mapa da fome em 2014? Políticas públicas, que é o que é preciso ser resgatado para não piorar ainda mais essa situação e tantas outras como o crescimento da desigualdade socioeconômica.

Amei essa imagem muito mais por enaltecer o arroz, que é tão presente na mesa do brasileiro e por ser minha comida favorita rs! Amei mesmo pelo seu significado: a base da hierarquia de necessidade de comida, que é a comida suficiente, diz do estágio de maior vulnerabilidade de fome e da urgência que temos da comida para sobreviver. O que mostra que comer é um ato, antes de tudo, político, assim como tudo é! Todos nós buscamos a felicidade e, faminto, ela não é alcançada.

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Alguns exemplos de políticas públicas: PNAE, que acontece nas escolas e fortalece a agricultura familiar e economia local; PAA; PAT; uma futura reforma agrária; incentivo à agricultura familiar, hortas comunitárias, sistemas agroflorestais, inclusive urbanos; bolsa família; programa fome zero; diminuição (ou anulação) dos impostos sobre os alimentos para serem acessíveis a todos; maior taxação do nossos alimentos ao mercado externo; segurança alimentar como prioridade; centros públicos de distribuição de comida de forma digna etccc. Deixe sua sugestão abaixo!

P.S.: Aos que tiverem curiosidade, a hierarquia de necessidade de comida é embasada na hierarquia das necessidades básicas humanas de Maslow, teórico de psicologia. Só jogar no Google!