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Comunicação não responsável

  • Foto do escritor: Mariana Baldani
    Mariana Baldani
  • 10 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

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PARTE 2/2

O post, que precisou ser fragmentado em duas partes rs, tem o intuito de alertar sobre algumas consequências da comunicação não responsável em saúde e nutrição - quer seja por má-fé ou por pouco ou nenhum conhecimento científico.


Como somos formadores de opiniões, ao propagar uma informação na ciência errônea, incompleta ou enganosa, surge os modismos e mitos, que é tudo aquilo que não precisamos. Exemplos bem difundidos, infelizmente:


Visão restrita e dicotômica dos alimentos como x é saudável e y, não; tal alimento é bom, o outro, ruim. Essa limitação da comida acaba associando o prazer de comer com a culpa, além de não ajudar na mudança de comportamento. E, de acordo com o IBGE 2010, os índices de obesidade, doenças crônicas e TAs não param de aumentar e a qualidade alimentar dos brasileiros tem piorado.


Outra questão é o excesso de informação. As “regras” do que pode ou do que devem comer acaba criando confusão, inseguranças, medos e até mesmo ansiedade do que comer (Goldenberg, 2011).


E, por fim, a falta de coerência profissional. Hora dizer algo e depois se contradizer ou não ter as ações condizentes com os discursos diminui a credibilidade profissional, além de tentar enganar aqueles que recebem as informações.


Como soluções e profissionais que somos, acho importante se posicionar naquilo que acredita e agir conforme seu discurso, DESDE DE QUE seja um discurso com


1) evidências cientificas (além de olhar título e abstract - ter senso crítico nas metodologias e supor limitações caso os estudos não as evidenciaram) e


2) sensatez. Pois, nem sempre a ciência determina uma orientação nutricional, já que a relação com a comida é complexa e nem sempre o que diz a ciência é determinante da escolha alimentar.


Faz sentido pra vocês? O que acharam dessas consequências e soluções? Quais outras tem a acrescentar? Diz aqui.

 
 
 

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