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Seu corpo é sua casa, não seu templo

  • Foto do escritor: Mariana Baldani
    Mariana Baldani
  • 10 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

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Texto (quase poético rs) para ressaltar a importância de cuidarmos de onde moramos: nosso corpo. Alguns chamam de templo, outros de morada, outros de carne... Não gosto da definição templo, pois remete a ideias de moralidade, purificação e até mesmo perfeição.


Não sei se comer um prato de brigadeiro quanto assiste Netflix combinaria com um corpo puro rs. O certo é que o corpo é a nossa casa. A casa humana, que nos acompanha neste processo chamado vida. Cuidar dela vai além de alcançar e manter um corpo magro, um corpo musculoso ou um corpo x. Esse cuidar é dar autonomia para chegar aos 80 anos e ser capaz de levantar sozinha de uma cadeira, sem nem pensar e nem precisar do apoio das mãos. É se permitir contrair e esticar, é sentir todos os movimentos que ele é capaz de fazer. É entender os inúmeros torques espalhados pelo corpo. Perceber o sorriso satisfatório dos efeitos da serotonina liberada durante e após o exercício físico. É dar aquela ajuda pro intestino funcionar. É ouvir seu coração bater forte no peito e, com ele, a respiração que, hora é ofegante, hora, vivaz. É melhorar a flexibilidade dia após dia. É conseguir ir 1km a mais ou centímetros a menos. É aumentar 20 minutos ou diminuir milésimos de segundos no relógio. É o comando da mente que dança com os movimentos suaves e ferozes que seu corpo é capaz de fazer, mesmo com suas limitações. É entender que ele precisa de cuidados. É começar esses cuidados no hoje.


Lembre-se que exercício físico não é punição porque você exagerou na comida, nem é alternativa para comer a mais. Muito menos para eliminar toda gordura corporal ou para alcançar o padrão de “beleza”. Movimentar-se é autocuidado, é ser gentil e compassivo com a sua casa. Ou seja, consigo.


Ao fundo, arte “Life Drawing” de David Hewitt.

 
 
 

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