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Suplementos nutricionais

  • Foto do escritor: Mariana Baldani
    Mariana Baldani
  • 9 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

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Texto abaixo é de Rafael Marques, do instagram @comportamentoalimentar:


Como já comentei anteriormente, um dos grandes problemas das redes sociais e de profissionais tipo “Dr. Bumbum” é a falta de evidências dos tratamentos divulgados e prescritos. A nutrição é pródiga nisso, infelizmente, e muitos pagam caro por coisas que sabidamente não funcionam ou podem até mesmo fazer mal. As normas elencam critérios para a exposição, nas embalagens, das chamdas "alegações funcionais" - quando um suplemento diz que tem "ação antioxidante", “auxilia na formação de músculos", “alta absorção de cálcio", “melhora memória”, “aumenta o metabolismo”, entre outros.

Tudo testado em ratos, células ou no máximo 100 pessoas.


A ideia é evitar casos de produtos que trazem alegações irregulares ou não comprovadas, o que tem se tornado muito comum no mercado.


Um dos itens é o da demonstração de eficácia:

“A comprovação de eficácia para efeitos funcionais deve ser estar baseada em evidências científicas robustas, construídas por meio de estudos clínicos, randomizados, cegos e placebo controlados cujos desfechos demonstrem a relação proposta na alegação entre o consumo do produto objeto da petição, ou produto com matriz equivalente,e o efeito funcional. A identificação e mensuração do efeito devem estar claramente definidas. No caso em que o efeito não puder ser mensurado diretamente, devem ser identificados os biomarcadores validados que estão relacionados ao efeito alegado. É fundamental a identificação da cepa e das quantidades testadas nos estudos utilizados como referências. O tamanho da amostra deve estar devidamente justificado e a população participante corresponder aquela para a qual o produto se destina.


As alegações de saúde devem estar baseadas em estudos epidemiológicos.


No caso de produtos com mais de um micro-organismo ou de produtos que misturem fibras pré-bióticas com micro-organismos, a comprovação do efeito probiótico deve ser feita para a combinação.”

 
 
 

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